terça-feira, 17 de agosto de 2010

O oposto

Sou o oposto de mim mesma.
Me "entrego" facilmente às pessoas. Digo entregar no sentido de amizade, mesmo. Mas o que não faz sentido é que eu não confio nas pessoas.
Posso dizer ou demonstrar confiança, mas quando eu estiver sozinha, certamente ficarei em dúvida sobre qualquer coisa que tenham me dito.
Não confio nos sentimentos das pessoas em relação à mim. Eu posso considerar o meu melhor amigo, mas sempre terei dúvidas se eu sou tudo aquilo que essa pessoa é pra mim.
Também tenho medo da imagem que eu passo...
Eu cresci brincando na rua e tinha muitos AMIGOS.
Aprendi a conviver sem me importar com o que falavam dos meus pais por me deixarem ser assim, pois sabia que não fazia sentido algum. Mas tinha um medo absurdo do que pensavam de mim.
E é o que eu sinto até agora. Não mais pelos meninos, até porque muitos nem falo mais. Mas com relação à qualquer coisa que eu faça. Me preocupo demais com o que possam falar de mim e sei que isso é errado.
Eu não deveria me importar e nem temer nada.
Sempre falamos que não devemos nos importar com o que os outros pensam. Muitas vezes dizemos que não estamos nem aí, mas a verdade é que não é bem assim...
Precisamos saber o que somos para o "mundo". Isso é um fato, mesmo que muito digam que não são assim.


Preciso me importar menos.
Preciso parar de pensar besteira.

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